Um Douro diferente apresenta-se todos os dias aos nossos olhos.

A história do Douro é, no mínimo, fascinante. Ela está ligada à produção de vinho e ao transporte das pipas para a Régua, onde seguiam para o Porto. É difícil perceber o trabalho que isso dava, mas foi esse trabalho que enalteceu a cultura do Douro, das nossas gentes. Embora muito sofrida, a população Duriense orgulha-se do seu passado.

Um Douro riquíssimo quer ser estimado, contra as más pretensões alheias, para que a posteridade se orgulhe de nós e dos nossos antepassados.

Um Douro diferente aparece hoje mais flexível, no que às diferenças diz respeito. Não olhamos para os estrangeiros como se de um “diabo” fosse porque eles são importantes para o desenvolvimento regional.

O Douro desenvolve-se com tolerância do que é diferente e com a intolerância do intolerável.

Um Douro igual ao do passado, pelas piores razões, está inserido nas grandes diferenças monetárias. Como se tolera que uma região, que é Património Mundial pela Unesco, continue a persistir nestas circunstâncias e que evolua tão pouco como o tem feito.

O Douro precisa de ser “igual” e progredido.

Estime-se o que é do digno de ser estimado. E o Douro, não merece ser digno de se estimado?!